terça-feira, 19 de julho de 2011

Ah, que alegria

É isso que precisamos. Distração!

Experimente ficar um final de semana fora para ver como é ótimo a sensação de renovação que você sente. Digo isto com certa propriedade, pois "vezenquando" (como diria Caio Fernando Abreu) faço isso com amigos e, sinceramente, não há experiência melhor.

Sente-se renovado, sente-se amado, sente-se importante. Sente-se um estranho dentro da própria casa quando volta, mas isso é normal e logo passa.

São situações que você passa, momentos de estresse junto a alegrias alheias, gritarias, sono, apelidos, frases marcantes... Que fase essa, hein? Mas, quando chega a hora da volta, não há uma expressão melhor do que "Ah, que alegria".

Que alegria por saber que se tem amigos, que se pode confiar em mais de uma pessoa (que são da sua família), por saber que você é querido e que deixa marcas por onde passa.

Alegria, alegria. Nada melhor. Alegria que deriva da distração, do desligamento dos vários problemas do dia a dia. Não é necessário um desligamento tão prolongado, talvez nem seja possível; não sejamos hipócritas. Mas, poxa, dois dias na presença daquelas pessoas que são as mais marcantes para você num lugar que você realmente curte e se diverte é o suficiente para que você se sinta de alma lavada, de bem com todos.

Logicamente que quanto maior o tempo, maior a distração. Entretanto, não nos esqueçamos, também, daquele velho ditado que os antigos adoram: "tudo que é demais faz mal". Então, saibamos dosar e melhor ainda, saibamos aproveitar a dosagem certa desta distração.

Enfim, que alegria viajar com amigos - ditos verdadeiros. Dois dias tornam-se dois meses num piscar de olhos quando se tem por perto quem nos faz bem e por longe todas as nossas preocupações locais.

Viajem, curtam, distraiam-se, divirtam-se. Com certeza vocês também terão esse pensamento que tenho agora: "Ah, que alegria".

sábado, 9 de julho de 2011

Ilusão Super Esporte

Vem voar comigo minha querida, entra na minha ilusão super-esporte...

Vamos correr pelos telhados como uma andorinha no verão. Vamos juntos assistir o futebol dos anjos na arquibancada do nosso coração, e gritaríamos gol a cada beijo celeste dado envolto na aurora obscura do arco-íris.

Os raios da manhã nos atingem e ferem de amor nosso rosto angelical. A água da chuva vêm e enquanto deveríamos lavar nossa alma, brincamos à beira de uma poça de lama como duas crianças felizes e sorridentes que somos. O amor que nos feriu se torna um sorriso, e ainda com dores conseguimos dizer lindas palavras para expressá-lo. Do alto das montanhas, gênios, sábios, alquimistas e conquistadores zelam por nós, afinal para lá é que vamos.

No sonho louco de um disco-voador roubado, nas alturas quero viver ao seu lado. Palavras são meras palavras à essa altura do campeonato, porém nelas represento da melhor maneira o abstrato.

O amor. Dedicado a ti, a nós, a mim. Meu, porém, todo seu.

Cadê as futilidades

Amigos que vão... Amigos que vêm...

Quantas coisas acontecem, quantas coisas aprenderam. Aquela amiga o considera tal qual um pai, aquele amigo o vê como um irmão.

O que realmente importa?

O que vivemos; seja um momento de alegria, um riso compartilhado, um momento em que você mesmo acaba sendo a piada. Uma burrice que se faz e até sua sogra tira sarro de você. Admiro, venero acontecimentos como esses. Há quem diga que isto é banal, que importante mesmo é trabalhar, ganhar dinheiro... Será?

Importante mesmo é você ser feliz, estar de bem com o mundo, poder manter a cabeça erguida e dizer: eu sou normal! Hoje em dia é difícil encontrarmos uma pessoa normal. Comumente encontramos pessoas preocupadas com as contas, com o vestibular, com as notas, com ciúmes do(a) namorado(a), gente que, definitivamente, não sabe viver.

Fico abismado com tais absurdos. O mundo em que vivemos está padecendo e se tornando cada vez mais carente daquele senso de criancice de antigamente. Qual é? Você está mais velho alguns anos, mas isso não significa que você, necessariamente, tem que se portar como um robô programado para ter somente atitudes compatíveis à sua idade. A vida não é só estudar, trabalhar, pensar, ela pode ser aproveitada de um jeito mais gostoso. Uma boa companhia em tempos frios, um passeio de mãos dadas, uma tarde na casa de um(a) grande amigo(a). Hábitos que se foram com o tempo, e que afeta diretamente na funcionabilidade do nosso sistema.

Uma dor no tornozelo, uma nota baixa, um trabalho que não foi feito, um mês que o salário atrasou, não importa, para tudo dá-se um jeito. Nada seria considerado problema se você não o classificasse como tal. Se parar para perceber, você passa a ter problema quando você acha que realmente o tem. Você o faz.

As futilidades andam escassas em meio a tantas preocupações e afazeres. Há tempos não vemos mais famílias reunidas num dia de domingo em volta de um banco de praça, no frio em volta da lareira... E por quê? Valores foram perdidos e nós também estamos nos perdendo em meio a tudo isso.

Vamos lá gente, vamos dançar ciranda, vamos brincar de pique - esconde. Vamos ser feliz!