sábado, 9 de julho de 2011

Cadê as futilidades

Amigos que vão... Amigos que vêm...

Quantas coisas acontecem, quantas coisas aprenderam. Aquela amiga o considera tal qual um pai, aquele amigo o vê como um irmão.

O que realmente importa?

O que vivemos; seja um momento de alegria, um riso compartilhado, um momento em que você mesmo acaba sendo a piada. Uma burrice que se faz e até sua sogra tira sarro de você. Admiro, venero acontecimentos como esses. Há quem diga que isto é banal, que importante mesmo é trabalhar, ganhar dinheiro... Será?

Importante mesmo é você ser feliz, estar de bem com o mundo, poder manter a cabeça erguida e dizer: eu sou normal! Hoje em dia é difícil encontrarmos uma pessoa normal. Comumente encontramos pessoas preocupadas com as contas, com o vestibular, com as notas, com ciúmes do(a) namorado(a), gente que, definitivamente, não sabe viver.

Fico abismado com tais absurdos. O mundo em que vivemos está padecendo e se tornando cada vez mais carente daquele senso de criancice de antigamente. Qual é? Você está mais velho alguns anos, mas isso não significa que você, necessariamente, tem que se portar como um robô programado para ter somente atitudes compatíveis à sua idade. A vida não é só estudar, trabalhar, pensar, ela pode ser aproveitada de um jeito mais gostoso. Uma boa companhia em tempos frios, um passeio de mãos dadas, uma tarde na casa de um(a) grande amigo(a). Hábitos que se foram com o tempo, e que afeta diretamente na funcionabilidade do nosso sistema.

Uma dor no tornozelo, uma nota baixa, um trabalho que não foi feito, um mês que o salário atrasou, não importa, para tudo dá-se um jeito. Nada seria considerado problema se você não o classificasse como tal. Se parar para perceber, você passa a ter problema quando você acha que realmente o tem. Você o faz.

As futilidades andam escassas em meio a tantas preocupações e afazeres. Há tempos não vemos mais famílias reunidas num dia de domingo em volta de um banco de praça, no frio em volta da lareira... E por quê? Valores foram perdidos e nós também estamos nos perdendo em meio a tudo isso.

Vamos lá gente, vamos dançar ciranda, vamos brincar de pique - esconde. Vamos ser feliz!

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